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Messias Donato exige que Flávio Dino responda a questionamentos após pasta receber dama do tráfico


O deputado federal Messias Donato protocolou o requerimento de informação nº 2772/2023 que solicita que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, manifeste-se sobre reunião ocorrida nas dependências do Ministério com Luciane Barbosa Farias, esposa de Tio Patinhas, líder da facção criminosa Comando Vermelho no Amazonas.


Ele também assinou o pedido de impeachment contra Dino, proposto pelo deputado federal Filipe Barros.


Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda-feira (13), Luciane, conhecida como "dama do tráfico amazonense", esteve na pasta comandada por Dino nos dias 19 de março e 02 de maio de 2023, em reunião com assessores do ministro.


"É um absurdo que um ministro, que outro dia esteve no Complexo da Maré sem qualquer proteção reforçada - sabendo-se que não se entra naquele local sem autorização - agora protagonize mais uma atitude deplorável, atentando contra a segurança interna do Brasil", afirma o parlamentar.


"Parece que os diálogos cabulosos seguem acontecendo, sem nenhuma vergonha. O Ministério justificar que não tinha conhecimento de quem é a 'dama do tráfico amazonense' demonstra, no mínimo, completo despreparo para o cuidado com a Justiça e a Segurança Pública do país", finaliza.


São 08 os questionamentos feitos por Messias Donato:


1. Qual foi o procedimento para solicitação e autorização da visita de Luciane Barbosa, considerando sua ligação com atividades criminosas?


2. Quais foram os motivos oficiais que motivaram a visita de Luciane Barbosa ao Ministério da Justiça e Segurança Pública?


3. Justificativas para a concessão de autorização para a referida visita, considerando a notoriedade de Luciane Barbosa no contexto do tráfico de drogas.


4. Informações sobre a duração da visita e as pessoas ou autoridades presentes durante o encontro.


5. Há registros documentais que justifiquem a necessidade da visita de Luciane Barbosa, como ofícios, memorandos ou outros documentos correlatos?


6. A visita de Luciane Barbosa teve caráter estritamente pessoal ou envolveu discussões ou negociações relacionadas a assuntos específicos?


7. As reuniões constam nas agendas oficiais? Se não, quais motivos da não divulgação?


8. Existe um protocolo ou regulamento interno para a autorização de visitas de indivíduos com histórico criminais, especialmente relacionados ao tráfico de drogas?

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