O deputado federal Messias Donato protocolou Moção de Repúdio na Câmara dos Deputados (requerimento 193/2024) contra o Conselho Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos, devido à publicação em defesa a posicionamentos antissemitas do jornalista Breno Altman.
O Conselho publicou nota de repúdio contra a Confederação Israelita do Brasil (Conib) por este ter entrado com ações contra Altman pelo fato do jornalista ter feito declarações que relativizam os atos terroristas do Hamas.
“As falas antissemitas do jornalista Breno Altman são uma afronta à dignidade humana e à luta contra o preconceito”, afirma o parlamentar.
Para o capixaba, um Conselho ligado ao Ministério que cuida dos direitos humanos, vinculado ao Governo Federal, manifestar apoio a alguém que propagou ódio e preconceito a um povo, especialmente pelo fato de estar sofrendo com ataques terroristas, é “inaceitável e um absurdo. Não é a primeira vez que órgãos ou pessoas ligadas a este governo se manifestam em apoio ao Hamas, o que coloca o Brasil em um patamar de repulsa global e vexame internacional”.
Além disso, Donato condena a omissão do ministro da pasta, Silvio Almeida, em relação ao caso. “Novamente vemos esse ministro demonstrar despreparo para o cargo. Ele se cala perante essa agressão ao povo judeu para continuar a servir a uma ideologia cruel e abominável que, infelizmente, tem colaborado para o fortalecimento do nazismo por meio da disseminação de discursos antissemitas, de ódio e discriminação” disse.
PUNIÇÃO PARA MANIFESTAÇÕES PRÓ-TERRORISMO
Messias Donato, no início do ano legislativo de 2024, protocolou o Projeto de Lei 100/2024, que insere na lei de Antiterrorismo as manifestações em apoio a grupos terroristas.
O parlamentar detalha as formas de promoção dessas organizações: “através de divulgação, fabricação, distribuição, comercialização de símbolos, ornamentos, emblemas ou qualquer material para fins de divulgação de grupos terroristas”.
ATAQUES
O jornalista Breno Altman chegou a comparar judeus a ratos em um tweet: “podemos não gostar do Hamas, discordando de suas políticas e métodos. Mas essa organização é parte decisiva da resistência palestina contra o Estado colonial de Israel. Relembrando o ditado chinês, nesse momento não importa a cor dos gatos, desde que cacem ratos”.
Ele também declarou “toda solidariedade” ao Hamas após os terroristas terem invadido Israel em 7 de outubro, matando mais de mil pessoas e sequestrando outras 240.
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