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Projeto de Messias Donato torna terrorismo ataques em estádios


O deputado federal Messias Donato protocolou, nesta quarta-feira (12), o Projeto de Lei 3521/2023, para classificar como terrorismo os ataques em estádios com a utilização de arma e bomba caseira.

Ele acrescenta o inciso VI ao parágrafo 1º do artigo 2º da Lei do Terrorismo, que diz: “atacar ou ameaçar atacar, de forma direta ou indireta, estádios esportivos, durante a realização de eventos esportivos ou em períodos próximos a eles, utilizando arma de fogo, bomba caseira ou qualquer outro meio capaz de causar danos coletivos”.

Os ataques, segundo Messias, “têm potencial para causar danos coletivos, pânico generalizado e violência em massa, gerando um impacto devastador não apenas para os indivíduos diretamente envolvidos, mas também para a sociedade como um todo”.

Ele acredita que a classificação como terrorismo dessas violências permitirá “a aplicação de medidas de segurança mais robustas, bem como o direcionamento de recursos adequados para a prevenção e investigação desses casos”.

Para o deputado capixaba, se aprovada, a proposta também trará proteção a ambientes que desempenham “um papel fundamental na cultura esportiva e no entretenimento da população. O esporte é uma atividade que promove a união, o respeito e a integração social, e ataques terroristas em estádios representam uma ameaça direta a esses valores”, conclui.

BARBÁRIES

Na última segunda-feira (10), morreu a palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, após briga entre torcidas do Flamengo e Palmeiras no sábado, durante uma partida do Campeonato Brasileiro.

2023 também já registrou outros casos deploráveis de confusões. Em março, uma briga generalizada entre torcedores de Vasco e Flamengo deixou oito pessoas internadas, sendo que dois vieram a falecer. Um jovem de 29 anos também morreu no caminho da Arena Castelão para assistir à partida entre Ceará e Iguatu.

Em abril, em Belém, outra morte após briga entre torcidas do Corinthians e Remo. No mês seguinte, outra vítima, desta vez após o jogo entre CSA e Confiança, em Maceió. Ainda em maio, um torcedor de 21 anos morreu antes da partida entre Santa Cruz e Campinense.

Em junho, o clássico paulista entre Santos e Corinthians exibiu cenas lamentáveis, quando torcedores santistas atiraram objetos e bombas no gramado, obrigando o árbitro a encerrar o confronto antes do tempo normal.

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