Deputado Messias Donato denuncia viés político da ONU e defende forças de segurança
- joserobertoimprens2
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O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) protocolou na Câmara dos Deputados uma Moção de Repúdio à Organização das Nações Unidas (ONU), criticando o que considera uma atuação seletiva e politizada do organismo internacional em relação ao Brasil. O parlamentar afirma que a ONU tem ignorado, há décadas, a violência gerada pelo crime organizado e, ao mesmo tempo, tem se manifestado apenas quando ações policiais enfrentam criminosos armados em comunidades.
De acordo com Donato, a postura da entidade revela dois pesos e duas medidas: “Enquanto o tráfico de drogas e as facções criminosas se expandem, a ONU se cala. Mas quando o Estado brasileiro atua para proteger a população, surgem discursos e condenações”, declarou o deputado.
O texto do requerimento cita o avanço do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital (PCC), lembrando que essas facções nasceram nas décadas de 1970 e 1990, respectivamente, e se transformaram em organizações transnacionais com grande poder econômico e territorial. Messias Donato destaca que esse fenômeno ocorreu “diante da omissão internacional”, sem que houvesse da ONU qualquer ação concreta de cooperação ou apoio técnico ao Brasil.
O parlamentar também comparou a seletividade da ONU no tratamento de temas internacionais, como o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, afirmando que o organismo “atua conforme conveniências políticas, e não por critérios de justiça e defesa da vida”.
“O que choca a ONU não é a morte de inocentes nas mãos do tráfico, mas o fato de o Brasil não se curvar diante da criminalidade”, observou Donato.
A moção apresentada por Messias Donato defende o respeito à soberania brasileira e cobra que a ONU reconheça o esforço das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado. O deputado capixaba tem se destacado em pautas ligadas à segurança pública, valores conservadores e defesa das instituições policiais, mantendo um discurso firme contra o avanço do narcotráfico e da violência urbana.
Para Donato, é fundamental que o Parlamento brasileiro reafirme sua posição em defesa do país e de seus agentes de segurança.
“O Brasil não precisa de julgamentos ideológicos, mas de cooperação internacional verdadeira, que reconheça o sacrifício dos nossos policiais e a realidade das nossas comunidades”, concluiu.



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